Será na compreensão do mais incauto caçador a denominação de um gancho, montear uma pequena mancha com meia dúzia de caçadores e outros tantos cães, onde se vai para o monte na expectativa que na noite anterior um javali tenha acamado nesse território.

Torre de Dª Chama, embora o enunciassem assim, foi mais que um gancho, foi uma montaria em toda a sua plenitude e organização.

Mancha muito bem tratada, viam-se imensos sinais de terreno suflado, alimentação a cargo do restaurante A Gruta, onde os quarenta caçadores referiam terem sido bem  recebidos.

Tive conhecimento que inicialmente estava programado fazer este gancho em conjunto com a zona de caça lemitrofe (Lamalonga), uma vez que a mancha é contínua e contígua, teria eventualmente sido positivo. Como comecei a montear próximo desse limite cerca de uma dúzia de cães, durante toda a montaria seguiram nuns rastos para fora e só regressaram, e alguns,  já perto do final.

Outros ponteiros seguiram outros rastos e foram a desencamar dois javalis ao fundo da mancha, um navalheiro que estatuto, não entrou na linha dos caçadores e uma femea que entrou e que foi abatida. Lá no meia da mancha desencamei outro que esta lá num silveiredo, levou alguns tiros na linha de água em baixo, numa quinta com uma oliveiras abandonadas,  mas não morreu. Perto do local  onde estava o navalheiro desencamamos outro que acabou por se abatido.

Em meu entendimento o resultado foi muito positivo, e ainda seria mais se aqueles cães que me faltaram desde o início tivessem "dobrado" para dentro da mancha.

Montei a mancha só com a minha matilha, ás onze da noite ainda me faltavam 7 cães, o amigo e ex-colega matilheiro,  Júlio Honrado foi incansável na colaboração, a quem manifesto publicamente o meu obrigado e o qual no Domingo conseguiu  recuperar-me os últimos 3 cães que faltavam.

Abraço a todo esse pessoal 5 *****.

André